Golpes do Iphone 16: o que você precisa conferir antes de comprar seu iPhone

Golpes do Iphone 16: o que você precisa conferir antes de comprar seu iPhone

December 12, 2024 privacy 0

Os golpes do iPhone são constantes e eles só aumentam quando surge um novo modelo lançado pela Apple. Os golpistas criam ofertas falsas, anúncios maliciosos, enviam aparelhos falsificados e até criam páginas de phishing para roubar as informações e o dinheiro das vítimas. É por isso que você precisa adotar uma série de medidas para se proteger de golpes e garantir que sua compra do iPhone 16 seja legítima e sem nenhuma dor de cabeça. Qual a aparência dos golpes do iPhone 16? Os golpes voltados ao iPhone 16 são parecidos com anúncios legítimos que oferecem ótimas condições de compra do novo dispositivo da Apple. Esses anúncios geralmente estão em inglês, mas já existem vários modelos deles em português brasileiro. Os cibercriminosos criam páginas falsas para fazer essas ofertas ou até mesmo pagam por publicidade em redes sociais para divulgar esses anúncios atrativos. Quando as vítimas recebem mensagens de e-mail, SMS ou até mesmo em chats de redes sociais e clicam nesses links, elas são redirecionadas para essas páginas falsas com os anúncios vendendo o iPhone 16. Nessas páginas, as pessoas preenchem formulários e compartilham informações pessoais sigilosas, como dados do cartão de crédito, documentos e endereço residencial, por exemplo. Esses dados são usados pelos golpistas para cometer outros crimes, além de também serem comercializados na Dark Web. Existem vários pontos que são sinais comuns entre esses anúncios falsos: Os preços são muito mais baixos do que o convencional, com descontos que chegam a até quase 50% em relação ao preço praticado pela Apple e suas revendedoras oficiais. Promessas de acesso antecipado a recursos oferecidos pela Apple. Os anúncios geram um sentido de urgência nos consumidores, com ofertas por tempo limitado ou disponíveis apenas para um número reduzido de pessoas (como ‘’oferta disponível apenas para os 100 primeiros compradores’’, por exemplo). Como evitar cair em golpes do iPhone 16? Para evitar ter transtornos, perder dinheiro e ter dores de cabeça ao comprar seu iPhone 16, há alguns pontos que você pode levar em conta para identificar esses golpes: Procure por elementos estranhos na página: as páginas usadas pelos golpistas podem até ser quase idênticas às páginas oficiais da Apple ou de varejistas legítimos de e-commerce, mas você com certeza vai encontrar algum erro no layout (como uma imagem com resolução ruim ou mau posicionamento, por exemplo), erros de gramática e outros sinais, como ausência de canais de contato. Veja se a URL é esquisita: uma URL parecida com um endereço original ainda terá diferenças substanciais em relação às URLs originais. Ao invés de apple na URL, você pode ver algo como appel, por exemplo. Cuidado com anúncios invasivos e irritantes: janelas pop-up pulando e piscando na sua tela, abas estranhas que abrem sozinhas no navegador ou qualquer coisa do tipo são sinais claros de que o conteúdo é fraudulento. A Apple não usa esse tipo de recurso para divulgar seus produtos e sua marca. Ignore supostos representantes da Apple: todo contato com representantes legítimos da Apple é feito somente pelos canais de suporte oficiais da empresa. Ignore mensagens de e-mail, notificações, mensagens em redes sociais e apps de chat e ligações telefônicas de pessoas que afirmam trabalhar na Apple. Eles pedem informações pessoais, dados bancários e pagamentos. Esse é um dos métodos favoritos dos golpistas. Os tipos mais comuns de golpes do iPhone Há vários golpes sendo praticados com ofertas do iPhone 16, mas os mais comuns são esses (confira nosso guia completo sobre o que é golpe): Golpes de Pix e outras fraudes de pagamentos Os cibercriminosos criam anúncios em plataformas legítimas de e-commerce e pedem por pagamentos por fora dessas plataformas, principalmente via Pix (os cibercriminosos adoram praticar golpes do Pix). Quando as vítimas pagam através desses meios por fora de plataformas como Amazon, Mercado Livre, AliExpress, Temu e outras, elas não recebem nenhum produto e não conseguem suporte dessas plataformas porque, na prática, a venda não ocorreu dentro delas. Há diversos tipos de golpe no Paypal com recibos falsos e outras fraudes também. Além disso, as vítimas que fazem pagamentos usando cartão de crédito nessas páginas falsas ou que enviam os dados do cartão para golpistas via e-mail, WhatsApp ou mensagens em redes sociais para confirmar a suposta compra acabam sofrendo com fraudes, vazamento de dados e outros golpes. Os golpistas usam esses dados para fazer compras usando o cartão da vítima, por exemplo. Outro tipo muito comum de fraude de pagamento são os boletos falsos que as vítimas recebem para fazer os pagamentos, com identificadores adulterados e dados da empresa que divergem dos dados reais usados por vendedores legítimos. Depois de fazer esses pagamentos, elas não recebem o produto e perdem o dinheiro. Os golpistas convencem as vítimas a fazer pagamentos por estes meios oferecendo várias vantagens, descontos e até mesmo brindes. Mas é tudo falso, obviamente. Peças adulteradas ou falsificadas em dispositivos usados Nesse golpe, os criminosos anunciam dispositivos da Apple (como iPhones) usados por preços mais em conta. Só que eles divulgam que esses aparelhos são totalmente originais da Apple, induzindo as vítimas a comprar essas mercadorias com a perspectiva de adquirir um produto usado, mas original, por um preço melhor. Entretanto, esses aparelhos são adulterados com peças recondicionadas, adulteradas, piratas ou paralelas, o que descaracteriza esses iPhones e impede o uso da garantia em assistências técnicas credenciadas pela Apple, por exemplo. Golpes do IMEI, Find My Device e dispositivos roubados Os golpistas comercializam aparelhos da Apple com números de IMEI adulterados, falsos ou roubados (ou seja, números IMEI reais, mas que pertencem e são cadastrados para outras pessoas). Adquirir esse tipo de produto com IMEI falso ou adulterado pode gerar vários transtornos e problemas para quem compra. Outro golpe muito comum envolve o recurso Find My Device (encontre meu dispositivo), uma funcionalidade de segurança oferecida pela Apple para encontrar a localização do aparelho. Se o seu iPhone for roubado, furtado ou extraviado e você receber uma mensagem da Apple informando que o aparelho foi localizado e te pedir sua senha pessoal para confirmar a localização, não clique em nada nem dê nenhuma informação pessoal sua. A Apple não envia esse tipo de mensagem. O objetivo dos golpistas é remover sua conta e te impedir de localizar seu aparelho através do Find My Device. Para usar o recurso de forma legítima e achar seu iPhone ou iPad roubado ou perdido, use o guia oficial disponibilizado pela Apple. Além desses dois golpes, há ainda uma terceira tática usada pelos cibercriminosos. Quando a vítima tem o iPhone roubado ou perdido, os criminosos enviam mensagens que se passam pela Apple com um número para que a pessoa ligue e informe a senha do celular, informando que isso é preciso para confirmar a localização do aparelho. A Apple não faz esse tipo de ligação. Com a senha, os golpistas bloqueiam o acesso da vítima ao próprio dispositivo, tornando a recuperação praticamente impossível. Outra variação do golpe é quando os criminosos ligam para a vítima informando que ela está em posse de um aparelho roubado e, assim, pedem confirmações de dados e da senha do celular para garantir que o aparelho não é roubado. Golpes do iPhone nas mídias sociais Muitos anúncios criados pelos golpistas são divulgados nas redes sociais. Essa publicidade maliciosa é apenas uma pequena fração dos inúmeros perigos das redes sociais e dos ricos que as pessoas correm nessas plataformas. Seja através de perfis fakes, páginas, mensagens com links infectados ou até mesmo propaganda paga, os criminosos divulgam anúncios de iPhone por preços imperdíveis, oferecem brindes e até mesmo ‘’caixas misteriosas’’ com produtos imperdíveis e inúmeras vantagens para chamar a atenção das vítimas. Além de não receber o produto e perder dinheiro, as pessoas que são expostas a esse conteúdo também podem ser afetadas por malware, vazamento de dados bancários e outros golpes que podem ser ainda piores. Golpes dos falsos e-mails de confirmação É uma tática de phishing e engenharia social muito usada pelos golpistas. Eles enviam e-mails fraudulentos de confirmação de compra que se passam por e-mails legítimos da Apple e pedem para que a vítima clique em algum link ou baixe algum arquivo em anexo para confirmar uma compra ou recebimento de um produto da Apple. Ao clicar nesses links, as vítimas são redirecionadas para páginas falsas onde são solicitadas a preencher um formulário, informar dados do cartão de crédito, pagar com uma chave Pix ou QR code, pagar um boleto ou qualquer outro processo do tipo. Essas confirmações são obviamente falsas e não garantem nenhuma compra. Além de perder o dinheiro e não receber produto nenhum, você expõe seus dados sigilosos aos golpistas (sofrendo com vazamento de dados), pode perder suas contas nas redes sociais e até ter seus dispositivos infectados com malware caso baixe um arquivo em anexo. {SHORTCODES.blogRelatedArticles} Como saber se o seu iPhone é falso? Você pode conferir alguns elementos que te informa se o iPhone que você comprou é original: Confira o IMEI e o número de série: todo celular vem com um IMEI (International Mobile Equipment Identity, ou identidade internacional de equipamento móvel), um conjunto de números e letras único que serve para identificar o aparelho. O número de IMEI vem na caixa do produto, mas você também pode encontrá-lo indo em Ajustes, depois em Geral e na guia Sobre. Outra dica importante é digitar o número de série direto no buscador da Apple para conferir o status do aparelho. Teste a Siri: a assistente virtual da Apple, a Siri, é outro elemento importante para verificar se seu aparelho é mesmo um iPhone. Caso você não consiga acionar ou utilizar a Siri, então as chances de você ter um aparelho falso são imensas. Teste o Touch ID e o Face ID: os dois recursos de autenticação e segurança são elementos cruciais para qualquer dispositivo da Apple. Caso o Touch ID e o Face ID não estejam presentes no aparelho ou não funcionem, então é bem improvável que o iPhone seja original ou que o modelo seja muito velho. Confira os acessórios e o estado geral do aparelho: aparelhos com peças de plástico, pesados demais ou acabamento de baixa qualidade devem ser desconsiderados. Acessórios que destoam dos originais disponibilizados pela Apple também são um sinal de alerta. Verifique a capacidade de armazenamento: os aparelhos produzidos pela Apple possuem armazenamento pré-estabelecido de fábrica e não podem receber extensões. Os tamanhos padrão são de 32GB, 64GB, 128GB, 256GB, 512GB e 1TB. Qualquer capacidade de armazenamento diferente dessas mostra que o aparelho não é original. Confira os recursos disponibilizados pela Apple: aparelhos originais da Apple contam com recursos oficiais disponibilizados pela empresa. Qualquer recurso adicional deve ser visto como sinal de que o aparelho não é original. Desconfie de ofertas de supostos dispositivos da Apple que contam com recursos diferentes ou divergentes daqueles disponibilizados pela empresa. Como se proteger e evitar cair em golpes? A prevenção é o melhor remédio e há várias medidas que você deve adotar para se proteger desses e de vários outros tipos de golpes e evitar problemas com vazamentos de dados, perdas financeiras e até mesmo cancelamento da conta: Não clique em links nem baixe arquivos anexos: cuidado com qualquer mensagem supostamente enviada pela Apple seja por e-mail, SMS, apps de mensagens ou chats em redes sociais. Elas contém links que te redirecionam para sites de phishing e anexos que agem como malware e infectam seu dispositivo. Não clique em nada sem antes ter certeza de que a mensagem foi realmente enviada pela Apple. Compre apenas pelos meios oficiais: se você quer comprar ou reservar seu iPhone 16, procure os sites oficiais tanto da Apple quanto de lojas reconhecidas e autorizadas do varejo. Evite qualquer plataforma, site ou aplicativo ‘’alternativo’’ para comprar seu aparelho. Não faça pagamentos por canais e meios externos: faça pagamentos apenas dentro da própria plataforma da Apple ou de plataformas de varejo legítimas (como Amazon e Mercado Livre, entre outros). Não pague por fora, por mais que ofereçam vantagens e descontos. Dessa forma, você protege mais sua compra e consegue respaldo para procurar suporte caso haja qualquer tipo de problema com a entrega ou com o produto. Cuidado com ofertas muito atrativas: se algo é bom demais para ser verdade, então muito provavelmente é mentira. Ofertas com descontos expressivos, promessa de brindes e premiações devem ser consideradas como fraudulentas. Acompanhe ofertas apenas dos canais oficiais de venda do iPhone 16. Proteja sua conexão: proteger sua conexão também é fundamental para reduzir sua exposição a estes golpes e outras ciberameaças. Com uma VPN, sua conexão fica protegida com criptografia de última geração. Além disso, a NordVPN conta com a funcionalidade de Proteção Contra Ameaças Pro™, que identifica e bloqueia páginas maliciosas de phishing e anúncios fraudulentos usados em golpes, além de verificar os arquivos que você baixa para encontrar malware. Mantenha seus sistemas, apps e programas atualizados: manter seus programas, aplicativos e sistemas operacionais atualizados corrige vulnerabilidades de segurança que podem aumentar sua exposição a diversos tipos de ciberataques e golpes. Confira as URLs e endereços de e-mail: muitos golpistas criam sites parecidos com o site oficial da Apple. Por isso é fundamental conferir se a URL está correta. Qualquer divergência entre o link original e a URL que você quer visitar deve ser um sinal de alerta de que o endereço eletrônico é uma página de phishing. Da mesma forma, e-mails enviados por remetentes com endereços de e-mail confusos, genéricos e estranhos devem ser tratados como mensagens de golpes. Não forneça dados pessoais nem atenda ligações estranhas: a Apple não vai te ligar para pedir informações pessoais suas, dados de cartão de crédito e dados de acesso. Desconsidere qualquer ligação desse tipo. Não passe suas informações pessoais pelo telefone, e-mail, mensagens em redes sociais ou aplicativos de mensagens como WhatsApp, Telegram ou qualquer outro canal. Use a autenticação de dois fatores (2FA): tanto a autenticação de dois fatores (2FA) quanto a autenticação multifatorial (MFA) são ferramentas cruciais para proteger suas contas. Elas garantem que, mesmo que cibercriminosos roubem suas credenciais de acesso, sua conta ainda estará protegida por uma exigência adicional de confirmação do novo acesso. Ative esse recurso para suas contas em redes sociais, serviços de e-mail, acessos bancários e qualquer outra coisa que você precise proteger. Cuidado com notificações falsas: supostas notificações da Apple ou de varejistas informando sobre prêmios e vantagens ou problemas com sua conta devem ser tratadas com muito cuidado. Entre em contato com a Apple apenas pelos canais oficiais de suporte e desconsidere qualquer comunicado feito por canais diferentes. Se tiver qualquer dúvida sobre sua conta, seu dispositivo ou seus pagamentos, use apenas o sistema e os canais da Apple.

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